Eu falo tudo que ela gosta de escutar

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De olho nas tendências atuais e nos caminhos futuros da comunicação e, principalmente, das mídias sociais, uma parte da nossa equipe representou a ACOM no Content Summit, evento dedicado a discutir conteúdo no universo on-line.
Conteúdo relevante, relacionamento e uma pitada de graça:
seria essa a receita para o sucesso?

Foto: Renata Moraes/ACOM
Ele aconteceu na Cásper Líbero na sexta-feira e no sábado – estivemos (Karina Dias, Renata Moraes, Rodrigo Abreu e Simone Gonçalves) nessa segunda etapa. Foram oito palestras e diversas conclusões da nossa parte, entre elas: o conteúdo e o relacionamento são tudo; a criatividade e a experimentação fazem parte do processo; tem muita empresa grande e pequena entendendo e usando a força das mídias sociais; têm outras errando por aí (estamos aprendendo juntos); seus setores de comunicação passam por desafios semelhantes (não estamos nem de longe sozinhos); precisamos aprimorar práticas; mas, estamos no caminho, gente!
Assim, ficou bem nítido nos cases apresentados que as pessoas esperam mais do que o mínimo, querem atenção verdadeira, conteúdo relevante, mas nunca são unânimes (uns vão amar e outros vão odiar). Estão cada vez mais esquivos da publicidade ‘tradicional’ e sedentos por informações relevantes, que combinem com seus interesses, e, em muitos casos, diferentes e engraçadas – o brasileiro, esse fanfarrão.
A empatia, capacidade de entender o outro e de se projetar na realidade/situação dele, foi um conceito presente em todas as apresentações, apontado como ferramenta fundamental para a comunicação nas mídias, no sentido de que é necessário se colocar, como empresa/instituição, no lugar da pessoa/cliente, sem frieza e de forma comprometida – parece elementar, mas talvez não venha sendo assim. O alcance do nosso post em solidariedade às vítimas do acidente na Mogi-Bertioga é um bom exemplo de uma atitude empática.
Estamos diante de uma mudança cultural, perceptível em nossos alunos, não é mocinhos estagiários? Viciados em whatsapp (embora não assumam), que preferem saber de uma coisa importante da facul pelo face, não querem consumir qualquer coisa, muito menos de uma empresa darkness, e estão sempre nos inteirando dos últimos memes.
Viemos cheios de expectativas e já contaminamos os coleguinhas. Para a Karina, ouvir os experts reforçou a convicção de que temos de focar no conteúdo, abundante na Universidade, relacionando as histórias ideais para seus ‘consumidores’ ideais, utilizando linguagem e meio adequados – dentro do que a nossa pesquisa, criatividade e técnica mandam. “Divulgar o que produzimos pensando nos públicos específicos que temos.”

Bem ao estilo da música do Charlie Brown Jr, “eu falo tudo o que ela gosta de escutar, deve ser por isso que ela vem me procurar”, mencionada pela curadora do Content Summit, a professora Liliane Ferrari, na palestra em que apresentou seu case de sucesso no Snapchat como consultora para uma marca de moda. 

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