Vou embora da ACOM – mas não sozinha
Eu tive o privilégio de assistir a uma criança reconhecer-se
pela primeira vez. Foi quando ela entendeu que a mancha escura que se movia no
chão era parte dela mesma. A sua sombra, enfim.Desde então, eu busco a sabedoria daqueles que experimentam o novo por que eles são capazes de ousar, sem saber, que podem ganhar e perder, acertar e errar. Eles se arriscam. Eles se aventuram. Eles aprendem e ensinam.
Com esse pensamento, eu vou embora da ACOM, após dois anos e meio. Sim, eu quero ver em minhas atitudes o reflexo do que vi nos olhos daquela criança – o encantamento por se perceber alguém cheio de possibilidades, dono de seu nariz, capaz de explorar o que lhe é desconhecido. Eu vou – assim como a criança – ansiosa por descobrimentos.
Mas vou com a certeza de que faço isso com mais tranquilidade e convicção por conta de minha passagem na ACOM. A Assessoria de Comunicação da maior Universidade da região, a UNITAU.
Eu vou. E, mais uma vez, devo me reinventar. Tal qual a criança que se sente preparada para novos desafios, sigo adiante.
E eu deixo o meu eterno agradecimento. Obrigada às pessoas, afinal, são elas que constroem a Instituição. E são tantas! Vou levar todas comigo: colegas, superiores, estagiários. Gente a quem devo tanto. Gente que me cativou. Gente de sentimentos sinceros e de atitudes honestas. Pessoas de verdade! Gente a quem reconheço como amiga.
Eu vou, mas não é sozinha. Já dizia o poeta: “As coisas findas, muito mais que lindas. Essas ficarão”.
Kelma Jucá
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